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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Fábula produzida pelos alunos do 3º32 na disciplina de Língua Portuguesa com a professora Maria de Lourdes
 
O conto gramatical
Certa vez, em uma época muito, muito remota, e num lugar tão, tão distante havia um rio fundo de mais para ser atravessado andando, e perigoso demais para ser atravessado a nado. Esse rio recebeu o nome de Oração, pois para conseguir vencê-lo, somente rezando e olhe lá!
            O rio tinha uma função especifica: separava duas grandes florestas, a da esquerda era chamada de Termos Essenciais da Oração, pois se julgava tão essencial quanto o rio. A da direita se chamava Termos Integrantes da Oração, pois julgava o rio incompleto sem ela.
            Na margem esquerda do rio havia cinco grandes e velhas árvores, as mais antigas daquele lado, elas eram conhecidas por Sujeito. O Sujeito Simples era um eucalipto e possuía apenas um único tronco, o Sujeito Composto era um enorme pinheiro que possuía dois ou mais galhos em cada lado de seu tronco. O Sujeito Indeterminado não sabia quem era, há muito foi coberto por ervas parasitas e já não se lembra a que espécie pertence, sabe-se, no entanto, que ele é a terceira pessoa da geração Plural, o Sujeito Inexistente nunca foi catalogado por cientistas e por isso era o mais revoltado, até hoje ele conta que não sabe se seu pai é “Fenômeno da Natureza ou haver no sentido de existir” e por fim, havia o Sujeito Oculto, que nunca opinava, pois sempre escondido ficava, mas todos sabem quem ele é.
Naquele lado existia ainda três castores, conhecidos como Predicado. O Predicado Verbal adorava ação e frequentemente se aventurava no perigoso rio construindo seus diques, embora nunca pudesse atravessar para o outro lado. O Predicado Nominal preferia ser sedentário, gostava de ficar sentado e odiava andar, preferia permanecer, a continuar e parecia sempre estar acima do peso. O último dos castores era conhecido como Predicado Verbo Nominal e diziam que ele era a união dos outros dois castores, este sempre andava, mas andava emotivo, seu humor se alterava repentinamente e muitas vezes ele caia em depressão profunda.
No meio do rio havia uma grande pedra, conhecida como Verbo, o grande sábio. Ele era muito mais velho que as árvores do Sujeito e frequentemente era questionado por ambas as florestas. Ele viveu durante todos os tempos verbais, sabia o passado e via o futuro. Durante o Modo Imperativo, o Verbo teve dois filhos, o Gerúndio que vivia cantando, e o Particípio que já era mais vivido.
No lado direito da floresta havia duas samambaias gigantes conhecidas como Complemento Verbal, uma delas era o Objeto Direto que constantemente importunava o Verbo com suas perguntas “O que? Quem?” e a outra era o Objeto Indireto gêmeo do primeiro também gostava de perguntar ao Verbo “A que? De que? De quem? Para quem?” e assim foi durante todos os milênios.
Para equilibrar com a margem oposta, aquele lado também possuía árvores, essas um tanto mais jovens conhecidas como Termos Acessórios, uma delas era o Adjunto Adnominal, nela viviam outras plantas conhecidas como artigo, numeral, adjetivo, locução adjetiva, pronomes e outras tantas, a outra árvore era conhecida como Adjunto Adverbial, enrolados nessa árvore cresciam três cipós: o de tempo perguntava “Quando?”, o de modo perguntava “Como?” e o de lugar perguntava “Onde?”, onde um começava e onde outro terminava era um mistério que ninguém sabia como nem quando seria respondido. A terceira árvore era chamada de Aposto e de cada lado seu, havia duas grandes orquídeas conhecidas como vírgulas. A última árvore era o Vocativo que gritava constantes chamamentos e geralmente falava com Deus: “Oh Deus! Porque, porque...?”
Por fim pulando de galho em galho, quando tinha vontade, o único animal da margem direita era um preguiçoso coala conhecido como Complemento Nominal e carinhosamente apelidado de Agente da Passiva, este faz as mesmas perguntas do Objeto Direto, porém pergunta a outros nomes, não citados nessa longa e inacabável história.
O autor desta fábula pretende acabar de escrevê-la um dia, mas a grande diversidade de coisas geradas pela união, desunião e grande discussão das duas florestas, impede-o de terminar o texto. Sabe-se, no entanto, que novas plantas sempre surgirão nas duas margens desse grande ecossistema chamado Língua Portuguesa interligado de forma tão complexa, que parece até difícil de compreender, no entanto, a chuva que mantém essas plantas vivas, não poderia ser chamada de outra coisa, a não ser, vontade de aprender.
Moral: Embora sejamos diferentes nas nossas atitudes e ideias, precisamos uns dos outros para sobreviver nos dias de hoje.


Texto produzido pela aluna Emanuele Mori na disciplina de química com a professora Emanueli

ENTENDA O QUE É A CAMADA PRÉ-SAL

Ainda que assuntos referentes à camada pré-sal sejam bastante pautados em jornais e noticiários, as dúvidas em relação ao assunto são frequentes para pessoas que, assim como eu, possam não ter grande conhecimento na área. Sendo assim, o texto “Entenda como funciona a camada pré-sal” é de grande importância nesse contexto. Sendo a camada pré-sal uma grande faixa abaixo do leito do mar, com aproximadamente 800 mil quilômetros, que engloba três bacias sedimentares, e conhecendo-se a utilização do petróleo no desenvolvimento não só brasileiro, mas mundial, já é possível imaginar a sua importância e as polêmicas que ela gera.
Vários poços de petróleo já foram localizados abaixo da espessa camada de sal que conserva a sua qualidade, como o de Tupi, Guará, Bem-te-vi, Carioca, Júpiter, Iara, entre outros, encontrados à profundidades de mais de sete mil metros. O principal deles é Tupi, no qual estima-se que há entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das grandes descobertas do mundo. Contudo, a empresa parceira do Brasil em Tupi, BG Group, divulgou nota estimando uma capacidade entre 12 e 30 bilhões de barris. Com tais anúncios, a então ministra da Casa Civil e atual presidente brasileira, Dilma Rousseff, chegou a dizer que o Brasil poderia tornar-se exportador de petróleo.
Porém, para a Petrobrás, uma das empresas pioneiras no ramo de perfuração profunda, há a possibilidade de que a camada do pré-sal seja interligada, formando uma reserva gigantesca.
Ainda assim, estimativas otimistas apontam que Tupi teria a capacidade de dobrar o volume de óleo e gás extraídos do subsolo brasileiro, no entanto, esses planos, mesmo tendo inúmeros aspectos positivos, devem ter seus pontos negativos também muito bem analisados, pois, a exploração no pré-sal, por exemplo, é em profundidade bem maior que no pós-sal, o que eleva os custos consideravelmente, e, além disso, deve-se considerar também a hipótese de que os reservatórios podem não apresentar-se como o esperado.
Outra dúvida é que a Petrobrás não sabe o quanto de óleo e gás pode ser extraído em cada campo e quando isso começaria a trazer lucro para o país.
Devido à isso o governo decidiu que só retornaria os leilões de concessões de exploração de petróleo apenas nas áreas localizadas em terra e em águas rasas, o que exclui a região do pré-sal, pois ainda não há regras de como o Brasil leiloaria sua exploração. A ideia do governo também seria de criar uma nova estatal para administrar os megacampos, sendo que esta contrataria outras petrolíferas para a exploração, já que o governo não gostaria de entregar a região à Petrobrás devido à participação de capital privado na empresa e o risco de ela tornar-se muito poderosa.
Considerando-se todos os aspectos do referido assunto, percebe-se que são muitos ângulos os que devem ser profundamente analisados antes da realização de um projeto considerável como este. Como já expresso anteriormente, existem muitos pontos positivos: geração de riquezas e empregos, melhor posicionamento do Brasil enquanto potência mundial, geração de impostos que trarão mais dinheiro para os estados e municípios investirem em melhor qualidade de vida, de educação, de saúde. Contudo, eis esta uma questão que causaria dúvidas em muitos cidadãos: deve-se crer que, com o dinheiro que estes impostos trariam, os governantes realmente investiriam na melhoria do país, conhecendo-se todos os esquemas de corrupção e desvio de dinheiro existente na política? Pois, se analisarmos mais precisamente, é enorme a quantia de dinheiro que os brasileiros repassam ao governo em impostos e, no entanto, são poucos os retornos que recebem. Deve-se esperar que o dinheiro gerado pela camada pré-sal mude essa triste e vergonhosa situação?
Além de tudo, o Brasil ficaria entre os vilões do aquecimento global e na contramão da história, enquanto a sociedade mundial discute novos modelos energéticos para conter o aquecimento global.
A questão que finaliza o texto “Entenda como funciona a camada pré-sal”, e que julguei muito interessante é a seguinte: “Em quanto tempo o petróleo continuará custando caro o bastante que justifique o investimento para tirá-lo de onde está, diante de um Planeta cada vez mais aquecido?”

Instalados na Sala Digital os novos computadores da Proinfo.
Turma do 3º ano em aula!! Lindos!!!


Modelos das camisetas dos alunos dos Anos Iniciais 
1º e 2º anos

 3º, 4º e 5º ANOS